Golpes de locação de temporada crescem com as férias

Fonte: G1


A pandemia incentivou a locação de casas para temporada, haja vista que muitas famílias estão optando por essa privacidade, evitando o contato com hóspedes em um hotel.

Entretanto, é preciso ter cuidado para não cair no famoso golpe da locação. Recentemente, o Portal G1 noticiou o caso de uma jornalista que havia fechado o aluguel de uma casa em Arraial do Cabo, no Rio de Janeiro, em outubro, para a virada do ano. Para garantir o negócio, ela depositou metade do aluguel – R$ 1.750 – e recebeu um contrato diretamente da locadora.

Em dezembro, a locadora entrou em contato com a locatária, alegando que a casa precisava de uma reforma, por conta de inquilinos que haviam causado prejuízos ao imóvel. Ela solicitava, então, um novo adiantamento para executar o serviço, ou seria obrigada a cancelar o contrato já firmado.

A jornalista fez, então, o depósito de R$ 500 solicitado e, a partir daí, perdeu totalmente o contato com a locadora. A inquilina descobriu que a locadora tinha mais de um celular, mais de um perfil de WhatsApp, com fotos de pessoas diferentes nesses perfis.

Outra vítima da mesma pessoa relatou ter alugado um imóvel em Cabo Frio, em péssimo estado de conservação, o que a obrigou a desistir de passar a semana contratada no local.

Golpes como esse são cada vez mais comuns. Por essa razão, além de evitar o negócio feito pela internet diretamente com um pretenso proprietário, o CRECISP orienta que o interessado procure sempre a assessoria de um corretor. Esse profissional oferece a elaboração de um contrato com todas as cláusulas que garantem a tranquilidade de locações como essas.

As chances de o imóvel não existir ou de estar em péssimo estado são muito maiores quando a negociação é fechada em sites de internet, sem as devidas cautelas e a intermediação de um corretor.