Matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo em 13/06/2020
No dia 09 de junho, o Conselho participou da solenidade de assinatura do protocolo de medidas a serem tomadas pelas imobiliárias da cidade de São Paulo, para o reinício das atividades, a partir de 10/06.
O documento foi subscrito pelo Secretário Municipal da Casa Civil, Orlando Faria, pelo presidente da Câmara Municipal, Eduardo Tuma, pela secretária municipal de Desenvolvimento e Trabalho, Aline Cardoso, pela vereadora Janaína Lima, sob o aval do prefeito da Capital, Bruno Covas.
Além do presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto, também assinaram os presidentes do Seconci, Haruo Ishikawa; do Secovi, Basílio Jafet; da AABIC, José Roberto Graiche Júnior; e da ABRAINC, Luiz Antonio França.
Bruno Covas agradeceu pela colaboração de todas as entidades que se dispuseram a debater com a Prefeitura as melhores formas de reabertura com segurança do setor imobiliário o que, segundo o prefeito, é um dos maiores desafios da cidade de SP.
O protocolo aceito pela prefeitura inclui as seguintes medidas:
- Distanciamento social, atendimento presencial reduzido, distância de 1,5 m entre as pessoas, visitas limitadas a uma família por vez;
- Higiene pessoal, uso de máscaras, lavagem e higienização de mãos com álcool 70%, fornecimento de kit higienizado a clientes (com caneta e material promocional);
- Divulgação dos protocolos com informaçõe sobre as medidas em cartazes, folhetos e por meio eletrônico;
- Testagem de colaboradores;
- Horários alternados de funcionamento e turnos diferenciados aos colaboradores;
- Agendamento e atendimento por quatro horas diárias;
- Trabalho em home office sempre que possível e condições especiais àqueles que não tenham quem cuide de seus dependentes.
Plano São Paulo
A despeito da retomada das atividades imobiliárias na Capital, em outras regiões do Estado, o governo de SP decretou um retrocesso nas medidas e o retorno ao isolamento como forma de combater o aumento no número de casos da COVID-19 e o caos no sistema de saúde.
As regiões de Presidente Prudente e Barretos, que estavam na Fase 3 de liberação, regrediram para a Fase 1, em que estão proibidas todas as atividades não essenciais. E a região de Ribeirão Preto, que havia sido enquadrado na Fase 2, também retrocedeu para a Fase 1.
Foram ainda enquadradas na Fase 2, Araraquara/São Carlos e Bauru, que estavam na Fase 3, e a Grande São Paulo, Baixada Santista e Vale do Ribeira – que tiveram resultados mais positivos relacionados à pandemia, passando da Fase1 para a Fase 2.
Para saber mais detalhes a respeito das limitações de cada cidade, o CRECISP orienta que os corretores e imobiliárias consultem os decretos municipais vigentes e as possíveis alterações que venham a acontecer, adequando-se às restrições impostas.