Palestrante fala sobre Planejamento tributário

O evento ocorreu na Quarta Nobre


No dia 27 de maio, a especialista em Planejamento Tributário e Administração Contábil e Financeira, Maria Paula Boyadjian ministrou palestra on line na Quarta Nobre e falou sobre o tema: Por que abrir empresa.

Na ocasião, discutiu as diferenças entre trabalhar como autônomo ou ter uma empresa (incluindo comparativo prático). Apresentou, também, as opções de regime tributário, as que oferecem melhores benefícios e os aspectos societários que se aplicam melhor à atividade.

Maria Paula informou que a legislação gera muitas dúvidas, principalmente para as pessoas que desejam começar um negócio, trabalham de forma informal e têm medo e insegurança em se tornarem  Pessoa Jurídica.  

“Quando a pessoa começa a trabalhar na área, a primeira coisa que gera dúvidas: vou ser autônomo ou funcionário, qual seria a melhor opção?  A partir do momento em que saímos da informalidade, começamos a ter mais oportunidades de negócio, então nos destacamos em relação a outras pessoas que estão informais.”

“Isso significa que passamos a ter mais credibilidade, conseguimos ofertas de crédito junto às instituições financeiras, enfim, existe também a carga tributária, as vantagens e as desvantagens de cada situação.   Mas se há um CNPJ, a situação de maneira geral, se torna mais fácil e as pessoas vão procurar trabalhar com você”.

Segundo a palestrante, no Brasil, temos hoje quatro formas de tributos:  o Simples Nacional,  Lucro Arbitrado, Lucro Presumido e o Lucro real. Fora estes aspectos, existe a figura do MEI  (Micro Empreendedor Individual), cujo intuito do Governo era tirar as pessoas de baixa renda da informalidade.

“A escolha adequada depende do tipo do seu negócio, do  volume  de operações que você faz,  quantos empregados você tem e uma série de coisas que precisam ser analisadas.  O importante é você procurar um profissional capacitado, para que possa dar orientação adequada.   No País, não tem necessidade de sonegar, a gente precisa encontrar oportunidades dentro da lei para pagar menos tributos.”

 “Para fazer  MEI, nem todas as  atividades são permitidas, pela questão do faturamento, que é limitado a 81 mil reais.   Os corretores de imóveis não podem se utilizar da  MEI. Houve muita confusão, porque o MEI foi instituído pela Lei do Simples Nacional  e o intermediador pode estar no Simples e é  uma tributação unificada. Portanto, se torna muito atrativo para muitas empresas, no geral, principalmente pela parte trabalhista.”