Ser autônomo ou abrir empresa: o que é melhor, corretor?

O assunto foi abordado em palestra na cidade de Itu


No dia 12 de agosto, Renato Prone Teixeira da Silva esteve em Itu e ministrou palestra sobre o tema: Autônomo Ou PJ, Qual a Melhor Opção? Na ocasião, falou aos corretores de imóveis sobre carga tributária para o profissional autônomo, como preencher a RPA, o conceito de MEI, além de explicar o Simples Nacional, o Lucro Presumido e também a DIMOB.

O palestrante alertou que existem muitos profissionais que se encontram “perdidos”, sem a mínima noção se estão ou não pagando o imposto devido, pois, na realidade, o que existe é uma carga tributária complexa.”

Segundo Prone, uma das vantagens para o corretor é que, para a maioria, não existe a necessidade da CLT, ou seja, da carteira de trabalho registrada. Em diversas empresas, na intermediação, isso ajuda bastante, pois não precisa ter a carteira assinada, registrar ponto, além dos riscos trabalhistas e tudo mais.

“A configuração do MEI se refere a empresas que podem faturar, por ano, até R$ 81 mil. Mas dependendo do faturamento, há atividades que não podem ser enquadradas para este tipo de tributação. Os corretores de imóveis, por exemplo, não podem ser MEI. “Temos um portal do microempreendedorismo individual e existe a relação de todas as atividades que podem ou não se enquadrar nesta opção.”

No caso dos intermediadores que atuam como profissionais liberais, Prone comentou que não há vínculo empregatício e as atividades acontecem sob demanda. Dessa forma, os honorários podem ser recebidos por meio de um RPA e há, ainda, a necessidade de entregar a Dimob, mesmo que o corretor não seja PJ.