Enquanto as vendas de imóveis usados registraram queda de 3,07& em março, o aluguel residencial demonstrou que ainda tem fôlego para crescer. O aumento no volume de casas e apartamentos alugados atingiu 2,68& em todo o Estado de SP. É o terceiro percentual positivo nas locações obtido pela pesquisa CRECISP feita com 1.078 imobiliárias de 37 cidades paulistas, registrando 34,36& no acumulado anual. Em contrapartida, nos três primeiros meses do ano, as vendas só fecharam no azul em fevereiro (6,33&), acumulando queda de 7,93& em 2016. Segundo análise do presidente do Conselho, José Augusto Viana Neto, o resultado é o efeito da crise que tem promovido desemprego e grande preocupação nas famílias. "O aluguel é a opção que sobra, pois não há renda suficiente para assumir um financiamento e realizar o sonho da casa própria", comentou. Dentre as quatro regiões que compõem a pesquisa, apenas uma apresentou redução no ritmo dos novos contratos de aluguel. No comparativo de março com fevereiro, houve aumento de 12,16& no número de propriedades alugadas na Capital; de 3,73& no Interior; e de 4,9& no Litoral. Somente a região formada pelas cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Guarulhos e Osasco registrou queda de 12,81&. A preferência dos novos locatários foi pelas casas, com 52,34& dos novos contratos de aluguel. Bairros das regiões centrais receberam 76,44& do total de novos inquilinos, e o restante se dividiu entre a periferia (14,32&) e as áreas nobres (9,23&). O fiador continua liderando as garantias locatícias, estando presente em 64,65& dos alugueis estaduais. Na sequência, vieram o depósito de três meses de aluguel (15,18&), o seguro fiança (11,52&), a caução de imóveis (6,91&), a locação sem garantia (0,89&) e a cessão fiduciária (0,85&). A pesquisa CRECISP está publicada na íntegra no link: www.crecisp.gov.br/pesquisas/pesquisa.asp
