Texto veiculado no jornal O Estado de São Paulo dia 02/04/2016
Quatro condomínios foram alvos de fiscalização do CRECISP nesta última semana. Contando com 634 unidades, receberam a visita de 58 agentes do Conselho, os condomínios Benone Soares de Queiroz, Gualter Monteiro e Oswaldo Vizoni, todos em Penápolis. E em Catanduva, a equipe se concentrou no Catanduva I, com 1.241 residências. Os conjuntos habitacionais fazem parte do programa do governo federal Minha Casa Minha Vida e estão enquadrados na Faixa 1, destinada a famílias com rendimentos mensais de até R& 1.600,00. Os imóveis dessa faixa não podem ser vendidos ou alugados pelos beneficiados até que estejam quitados, ou seja após 10 anos de seu recebimento. O trabalho dos agentes de fiscalização do CRECISP teve o principal objetivo de identificar a presença de corretores ou pseudocorretores participando de possíveis negociações. Além disso, devido à parceria estabelecida com a CAIXA, o Conselho também verificou os documentos dos imóveis, para comprovar se o morador é realmente o beneficiário do programa. Balanço Durante a operação em Penápolis, 03 unidades tinham sido cedidas a outras famílias; em 04 imóveis havia comércio instalado; 12 estavam desocupados; 03 foram alugados; outros 03 vendidos; 01 foi dado como permuta e 46 unidades ficaram sob suspeita. Em Catanduva, 01 unidade havia sido vendida, houve 01 permuta, 05 imóveis com comércio instalado, 21 sem moradores e 100 unidades com suspeita de irregularidade. Não foi constatada a presença de nenhum corretor de imóveis nas negociações. De posse dessas constatações, o Conselho encaminhará os processos à CAIXA e ao Ministério Público para que sejam investigados.
