Mercado de trabalho oferece boas oportunidades aos corretores

Não são raros os anúncios oferecendo oportunidades de empregos para corretores de imóveis. Basta uma olhada nos classificados dos principais jornais para que, facilmente, se encontrem dezenas de empresas buscando bons profissionais, dispostos a uma carreira de sucesso no mercado imobiliário. Como em qualquer profissão, aqueles que escolhem a atividade da intermediação de imóveis, também buscam novos desafios, flexibilidade de horários e, uma possibilidade de obter bons rendimentos mensais. Segundo um levantamento realizado por uma revista de renome voltada para a área de Recursos Humanos, o corretor de imóveis ocupa o 1º lugar no ranking dos profissionais mais disputados pelo mercado e para os quais nunca faltam vagas. De acordo com a publicação, a carreira está em alta por acompanhar o próprio movimento do setor. As facilidades no acesso ao crédito imobiliário e a valorização das propriedades registrada nos últimos anos estimularam muitas pessoas a ingressarem na carreira, abrindo mão até mesmo de atuar em suas áreas de formação. Durante as plenárias que o CRECISP realiza para a entrega da carteira profissional aos novos inscritos no Conselho, há um grande percentual de advogados, engenheiros, administradores, além de pessoas de segmentos menos afins, como médicos, dentistas e até apresentadores de televisão. Na reportagem, a revista menciona que, nos últimos três anos, foram abertas 93.703 vagas para corretores no mercado de trabalho, com um salário médio de R$ 5.733,00. No entanto, a publicação afirma que a remuneração baseada em comissão faz com que a carreira tenha grande rotatividade e explica o alto número de vagas. Mas essa informação não condiz com a realidade do banco de dados do CRECISP. ``Somando os últimos três anos, tivemos 6.633 solicitações de cancelamento de inscrição em nosso Conselho, um número muito pequeno comparado aos dados da revista. Em contrapartida, a cada ano, recebemos de 10 mil a 12 mil novos inscritos em nossos quadros``, explicou José Augusto Viana Neto, presidente da entidade. ``Por mais que novos profissionais ingressem no mercado, o total ainda não será suficiente para atender à demanda, haja vista que esse é um dos principais segmentos que movimenta a nossa economia. Tenho certeza de que grande parte dos que se tornam corretores se apaixona pela profissão.``