Palestrante fala sobre segurança e documentação imobiliária

O evento ocorreu na Quarta Nobre


No dia 14 de junho, a advogada Poliana Ribeiro esteve na Quarta Nobre do CRECISP e ministrou palestra online sobre o tema: Como garantir segurança aos negócios imobiliários?

Durante a apresentação, a palestrante falou sobre a compra e venda de imóveis, desde a captação até a formalização da negociação.  Explicou, também, a importância da documentação do imóvel e dos proprietários, além do contrato e da escritura pública de compra e venda (riscos e problemas que todo mundo não quer ver ou acha que não acontece). 

Segundo a advogada, o corretor de imóveis possui a expertise da captação e, consequentemente, da compra e venda de imóveis. Mas, é muito importante,também, que se especializem no que concerne à documentação imobiliária, pois uma análise preliminar é fundamental para que a negociação flua de forma positiva.

“É essencial ter segurança e tranquilidade na intermediação. Esta característica envolve a parte documental, para que não ocorram surpresas negativas e não haja insegurança. O cliente vislumbra um novo ambiente, um lar, mas muitas vezes é vítima de experiências trágicas.  É necessário ter clareza na certidão de matrícula, pois o vendedor pode não ser o proprietário atual.”

“Documentos como RG, por exemplo, devem estar atualizados, o CPF não deverá apresentar nenhuma pendência na Receita Federal, pois esta situação poderá dificultar a transferência do imóvel. Outro ponto importante, que deve ser verificado, é a questão de algum envolvido na negociação possuir dívida alta, isso é muito sério! Todas essas ações são indispensáveis para que se tenha transparência na intermediação.”

A palestrante explicou que o comprador ou um possível adquirente pode estar com o dinheiro na mão para fazer a aquisição do imóvel com prontidão e não quer esperar mas, por falta de conferência na documentação, a negociação não pode ser concretizada.

“Uma pessoa, há um tempo, estava pronta para adquirir um imóvel à vista, e os profissionais envolvidos na intermediação se preocuparam em verificar a veracidade das documentações ou solicitar a matrícula. No entanto, a propriedade estava 50% comprometida, por uma questão de um inventário, o que resultou no cancelamento imediato da intermediação”.