Palestrante fala sobre acessibilidade arquitetônica

O evento ocorreu na Quarta Nobre


No dia 21 de dezembro, o consultor de Acessibilidade, Thiago Cenjor marcou presença na Quarta Nobre do CRECISP e ressaltou o tema: Acessibilidade Arquitetônica. Na ocasião, o palestrante falou sobre a questão da acessibilidade, às principais dificuldades sob o ponto de vista de um cadeirante e discutiu as formas de aplicabilidade e também as leis e normas utilizadas. 

No início da apresentação, Cenjor explicou que se tornou um cadeirante devido a um assalto que sofreu enquanto pilotava a moto de um amigo e, sem apresentar qualquer tipo de reação agressiva contra os bandidos, acabou sendo atingido por um tiro que, infelizmente, acertou diretamente sua medula óssea.

“Mas a vida não acabou e existem algumas atividades que realizo, entre elas, sou representante de vendas na área médica, modelo de moda inclusiva, empresário, mestre de cerimônia e palestrante, consultor de acessibilidade do AMI, possuo formação em coach, analista comportamental, escritor, piloto de automobilismo, motocross e tênis adaptado.”

“E a questão da acessibilidade é um fator que se tornou fundamental em minha vida e pode ser definido como acessível aquilo que é atingível, que proporciona acesso fácil. Dessa forma permitir o acesso de todos, para todos os lugares.”

Segundo o palestrante,  a acessibilidade arquitetônica possui como conceito eliminar as barreiras ambientais e físicas nas residências, nos edifícios e nos espaços e equipamentos urbanos.  Dessa forma, facilita a vida das pessoas que são deficientes físicas motoras (cadeira de roda, muletas e andadores), além de visual, auditiva, mobilidade reduzida, auxiliando também gestantes e idosas.

“A acessibilidade arquitetônica tem a obrigatoriedade de ser aplicada por um profissional totalmente capacitado. E esse profissional tem que ser um arquiteto que possui RRT – Registro de Responsabilidade Técnica."

“Existem algumas dificuldades de atendimento ao cadeirante, como balcões  que não estão aptos para assinatura de um simples documento ou para pegar algo,  elevadores que permanecem  desligados,  locais que não possuem banheiros adaptados ou rampas de acesso e são situações muito tristes e que promovem a falta de qualidade mínima do deslocamento às pessoas com qualquer tipo de deficiência."