CRECISP e Grupo de Fiscalização Integrada realizam nova blitz

A ação ocorreu em Suzano


 No dia 15 de julho, o CRECISP, em conjunto com o GFI-ATC (Grupo de Fiscalização Integrada do Alto do Tietê), representantes de várias Prefeituras, Polícia Ambiental, Secretaria do Meio Ambiente e CETESB, realizou a oitava operação, em Suzano, nos bairros Ipelândia, perto do reservatório Taiaçupeba e Jardim Nova América, que são áreas de proteção de mananciais.   

Segundo o coordenador do Departamento de Fiscalização do Conselho Regional, Cláudio Pereira dos Santos, esta é mais uma ação realizada em conjunto com o Grupo de Fiscalização em Suzano. “Foram embargados aproximadamente 25 imóveis, sendo que foi constatada uma placa irregular, e portanto, o setor de inteligência do CRECISP fará análise deste material e verificará se há presença ou não de corretores de imóveis, além de uma possível punição.”

A diretora de Controle e Fiscalização Ambiental da Secretaria de Meio Ambiente de Suzano, Solange Wuo Franco ressaltou que foram realizadas diversas ações no município, mas desta vez, as características são diferentes. As construções estão em área urbana, na periferia, feitas em espaços de proteção de mananciais, mas é possível, em algumas partes, estabelecer as regularizações.

“As pessoas precisam parar e respeitar os embargos e ir atrás das regulamentações e parar de construir sem regras e saneamento.  A Prefeitura Municipal de Suzano já havia notificado os moradores, mas eles não seguiram com as normas estabelecidas.  Existe uma área grande que ainda é passível de ocupação, mas é necessário procurar o caminho correto e seguir a legislação, temos uma perspectiva que muitos trabalhos ainda serão realizados esse ano.”

O especialista Ambiental da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, Marcelo Raso Frizzera Borges, informou que o município de Suzano está na vanguarda no grupo de Fiscalização Integrada de fiscalização, e está tudo muito bem organizado. “Nas áreas que podem ser regularizadas, os moradores não estão tomando nenhum tipo de providência, geralmente são áreas de segunda residência, sem problemas sociais envolvidos, mas que obrigatoriamente precisam estar de acordo com a lei."