CRECISP e Prefeitura fiscalizam conjuntos habitacionais

Matéria publicada no jornal O Estado de S. Paulo em 19/03/2022


No último sábado, dia 12 de março, o CRECISP organizou uma grande operação para a fiscalização de 648 unidades habitacionais em Praia Grande, entregues por meio de programas sociais da prefeitura.

O objetivo foi detectar a comercialização, sublocação ou a presença de moradores que não fossem proprietários dos imóveis no local, o que acarretaria a devolução compulsória da unidade. E o CRECISP procurou identificar eventuais pseudocorretores e até mesmo corretores envolvidos nessas transações irregulares.

Para essa blitz, 46 analistas de conformidade do Conselho foram convocados, e a ação contou com o apoio da Polícia Militar e Guarda Municipal, que acompanharam as visitas aos conjuntos situados no Bairro Imperador.

De acordo com o Departamento de Fiscalização do Conselho, a operação identificou 24 irregularidades, incluindo unidades invadidas e doadas e desocupadas.

Segundo a responsável pela Divisão de Apoio da Secretaria de habitação (Sehab), Karoline Figueroa, essa ação pode beneficiar inúmeras famílias que ainda não foram contempladas com esses imóveis. “As irregularidades existem e nós temos um cadastro habitacional com as famílias que aguardam uma unidade por sorteio e, infelizmente, acontecem essas situações de venda e locação irregular. Essas ações são importantes para o CRECISP que, além de fiscalizar a corretagem, nos dá condições de dar oportunidade para as famílias que estão aguardando uma unidade habitacional.”

O técnico do Departamento de Gestão Administrativa da Sehab, Rodrigo Volante, também se mostrou muito favorável à fiscalização conjunta com o Conselho. “Essas pessoas receberam o imóvel como um benefício social e tem esse compromisso com a prefeitura de seguir as regras.”

O presidente do CRECISP, Augusto Viana comentou a operação conjunta: “As equipes se reuniram e montaram uma estratégia para que tudo fosse realizado de forma muito tranquila. As denúncias também são importantes, porque não tem necessidade de se identificar para nos passar uma informação. Então, acredito que isso só pode beneficiar toda a sociedade.”