Aluguel na praia nas férias tem diárias de R$ 165 a R$ 3,1 mil em SP


Mais barato que um almoço ou jantar em restaurante de classe média na cidade de São Paulo para duas pessoas, a diária de uma casa com 1 dormitório está cotada em média por R$ 165,00 para as férias de Janeiro em cidades do Litoral Sul, como Praia Grande, Itanhaém e Peruíbe. Os proprietários admitem até seis pessoas nesse tipo de imóvel, o que custaria em média R$ 27,50 diários para cada um.
Este é um dos 24 tipos de imóveis em oferta para locação em 12 cidades do Litoral paulista em 28 imobiliárias pesquisadas pelo CRECISP. Há opções para todos os bolsos e necessidades, desde essa casa de 1 dormitório, a mais barata entre todas as disponíveis, até apartamentos de 4 dormitórios com diária cotada a R$ 3,1 mil em cidades do Litoral Norte, como Ubatuba e Ilhabela.
A pesquisa mostra que o preço das diárias ficou mais caro para 12 tipos de imóveis e mais barato para sete, entre os 19 que podem ter os valores comparados entre as férias de Janeiro de 2022 e Janeiro de 2020. 
Nesse período, a diária que mais aumentou foi exatamente a dos apartamentos de 4 dormitórios no Litoral Norte – de R$ 1.100,00 para R$ 3.100,00, uma alta de 181,81%. O segundo maior aumento também foi registrado no Litoral Norte, com as casas de 4 dormitórios, cuja diária média subiu 62,71% ao passar de R$ 1.770,00 para R$ 2.880,00.
A diária que mais baixou nesses dois anos foi a de casas de 3 dormitórios em cidades do Litoral Central, como Guarujá e Santos. O preço caiu 33,67%, de R$ 1.470,00 para R$ 975,00. A segunda maior queda, de 22,48%, foi a da diária de casas de 2 dormitórios no Litoral Sul, que baixou de R$ 387,00 para R$ 300,00.
“Esses preços que a pesquisa apurou são os estimados ou desejados pelos donos de imóveis, por isso é sempre possível negociar os valores, mesmo com as férias batendo na porta”, afirma José Augusto Viana Neto, presidente do CRECISP. Ele aconselha que essa negociação “seja feita com muito cuidado pois os golpistas estão cada vez mais ousados, não só alugando imóveis que não existem, mas até roubando os dados das pessoas que caem no golpe desses falsos aluguéis”.  
Viana Neto lembra que os corretores e imobiliárias das cidades do Litoral “não só podem como devem garantir uma locação segura e sem riscos pois estão sujeitos à fiscalização do Creci e submetidos a um Código de Ética”. A íntegra da Pesquisa pode ser acessada pelo link: www.crecisp.gov.br/comunicacao/pesquisasmercado/especial