Tecnologia se expande no mercado imobiliário


O cantor roqueiro Mick Jagger resolveu confirmar a tradição de dar presentes em dezembro. Proporcional ao seu patrimônio, Jagger adquiriu recentemente uma mansão no valor de cerca de R$ 10 milhões para presentear sua namorada.

A curiosidade, entretanto, está no fato de o negócio ter sido totalmente realizado de maneira online. Segundo as corretoras que participaram da transação, o cantor conheceu o imóvel por chamada de vídeo e nem precisou visitar a casa para acertar a negociação.

No segmento imobiliário, essa realidade está se tornando cada vez mais comum, até por conta da segurança que oferece em função da pandemia do Coronavírus. As visitas virtuais, a realidade 3D, as assinaturas digitais dos contratos, tudo isso tem facilitado a rotina dos que atuam nesse mercado.

No Brasil, as videochamadas conseguiram substituir com maestria as reuniões presenciais, poupando tempo e preservando a saúde das partes envolvidas na transação. O contato via chat proporcionado por imobiliárias, escritórios e, também, pelo CRECISP, ofereceu dinamicidade e objetividade aos clientes, resolvendo grande parte das etapas das negociações. E os tours virtuais trouxeram um crescimento estimado de 30% nos negócios ao longo dos últimos meses.

Os corretores de imóveis da era digital agora compartilham links com os interessados em comprar ou vender casas e apartamentos, apresentando a propriedade pela tela de um celular. Com isso, os compradores já optaram por não ir mais até as imobiliárias ou plantões de venda para fazer a visitação. A tecnologia aprimorou a atividade, colocando o cliente dentro do imóvel com um simples toque na tela do celular.