Caixa tem lucro recorde no semestre de R$ 6,7 bi

A carteira imobiliária chegou a R$ 436,4 bilhões em junho

A Caixa Econômica Federal anunciou na manhã desta segunda-feira, 20, lucro líquido de R$ 3,464 bilhões no segundo trimestre, cifra 33,9% superior à vista em um ano, de R$ 2,587 bilhões. Em relação aos três meses imediatamente anteriores, quando o resultado foi de R$ 3,191 bilhões, o crescimento foi de 8,6%.

"Esse resultado demonstra o êxito em busca de um crescimento orgânico e sustentável, sem deixar de cumprir  sua vocação social", disse o presidente da Caixa, Nelson de Souza. “Além do resultado, o banco não deixou de fazer a sua principal função que é a execução das políticas sociais do país. O pagamento do Bolsa Família, o financiamento do Minha Casa Minha Vida, o FGTS, os programas educacionais. Todos foram executados com maestria”, complementou

IMÓVEIS

Segundo o balanço, os empréstimos habitacionais permaneceram em alta – um avanço de 3,6% em comparação ao segundo trimestre do ano passado – e atingiram saldo total de R$ 436 bilhões. O resultado foi impulsionado principalmente pelo uso dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O saldo da carteira ampla totalizou R$ 695 bilhões, ficando praticamente estável em relação ao segundo trimestre de 2017.

“A composição da carteira de crédito mudou. Estamos mais concentrados agora em operações de menor risco, como habitação, infraestrutura e crédito consignado”, ressaltou o vice-presidente de Finanças e Controladoria da Caixa, Arno Meyer.

O índice de inadimplência da Caixa se mantém em níveis abaixo da média das demais instituições financeiras que competem no mercado bancário. Enquanto o indicador da Caixa está em 2,5% no primeiro semestre de 2018, a taxa de mercado foi de 3,24%. “O risco na carteira do banco caiu, deixando o índice de inadimplência bastante baixo”, disse Arno Meyer. “Reduzir o índice de inadimplência permanece como de alta prioridade do banco”.